Aqui nesta casa eu vivi meus 26 anos, aqui nesse bairro eu estudei, nessa rua que me danei e é desse lugar que trago minhas mais nobres e inapagáveis memórias, como não lembrar do meu pai se essa casa é a cara dele...eu criança, eu adolescente, eu adulta, eu sorrindo e eu chorando!
Só que por aqui muita coisa mudou, meu pai foi o primeiro a deixar o vazio, minha irmã casou e cá estou eu e a minha mãe com a nossa incompatibilidade numa casa cada vez maior.
De fato é hora de fechar o ciclo, tentar melhorar, minha mãe vai ter a irmã como vizinha, eu vou ter meu namorado mais perto, embora o desafio do emprego mais longe...e aproveito para reflitir sobre a vida, talvez o reencontro com minhas agendas de adolescência durante a faxina me fez vim aqui no blog dá uma satisfação a mim mesma de como eu tô por dentro, na tentativa de encontrar palavras para não matar a menininha que sempre gostou de escrever, que escrevia tão bem, fazia poeminhas sobre a vida e só queria ser mundo feliz...